Flor do campo de cores tão vivas,
pelas ruas onde passo, observo que enfeita o asfalto.
Num mundo redondo e sem cantos, sobrevive aos trancos e barrancos nesta imensa selva de pedra.
Já não és mais flor do campo, muito menos tem um só recanto.
Entre buzinas e apitos, não é pra ti sacrifício, exalar teu doce perfume àqueles que correm aflitos.
Ainda que muitos nem notem tua presença singela, continua levando esperança àqueles que todos os dias a buscam olhando pela janela.
Sônia Regina
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