domingo, 2 de abril de 2017

A carta

Nina havia aprendido a viver com a ausência de seu amado.

Desde que ele terminara o relacionamento.

Dizendo que a amava, no entanto o seu trabalho pedia que fosse livre.

Ela se entristeceu, mas respeitou sua escolha.


Já a tempos sem vê- lo, sequer sabia onde estava e tinha apenas um número de caixa postal. 

É isso, está seria a forma de dizer a seu amor distante o quanto de saudade sentia.

Pegou papel e caneta e começou a escrever: 

"Sinto sua falta, é incrível como consigo sentir seu perfume quando lembro de você.
Engraçado, não posso explicar o que é este sentimento ou posso e não quero, ou ainda quem sabe eu não precise explicar a ninguém o que só eu sinto e o que só pertence a mim. 
Só posso dizer a você querido que me faz bem lembrá-lo, que sua lembrança me faz sentir mais mulher; mesmo com a sua ausência me sinto querida, viva, desejada, e porque não amada? 
Sim! Me sinto amada, porque não é o toque que nos faz ficar em paz, não é a proximidade física que nos faz amar alguém, são as lembranças de tudo que eu gostaria de ter vivido e não vivi.
Não importa a distância, sentimentos conhecem todos os caminhos e não desviam por atalhos!
Uma carta escrita a próprio punho em tempos de e-mails, é capaz de nos deixar mais perto de quem queremos bem e se você recebê-la, saberá que pensei em ti e em cada letra foi um pouco do carinho e saudade que tenho de sua presença.
Que a energia do amor que emana de minhas palavras agora expressas, sejam fortes o suficiente para que possas sentir o calor do toque de minhas mãos nas suas! 

Nina

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