domingo, 9 de abril de 2017

Estrada

Se eu soubesse que só me casaria aos 33 anos de idade, teria sofrido menos por pessoas que não mereceram sequer um suspiro meu.
Se eu soubesse que pessoas que acreditei me querer bem na verdade mal lembravam de minha existência, talvez eu tivesse dado mais carinho ainda, sem me permitir ser enganada por seus risos vazios.
Quem sabe um dia lembrassem que alguém se importou com elas apesar de seus defeitos e imperfeições.
A vida nos ensina a ver pessoas indo embora, umas para Deus... outras para o mundo.
Por algumas eu chorei, por outras lamentei e algumas agradeci por partir.
Há pessoas que continuam vivas no coração, outras apenas nas lembranças.
  Tanto as que foram para a eternidade, como as que a vida traçou rumos opostos continuam vivas em nós, afinal, quem foi embora não fomos nós, continuamos aqui.
Assim como nossos sentimentos mais profundos.
Na estrada da vida, encontramos pessoas a quem devemos ensinar e pessoas com quem devemos aprender, quando elas se vão por qualquer motivo é porque de alguma forma uma missão foi cumprida.

Por Sônia Regina


Um comentário:

  1. De qualquer forma nunca ninguém passa em branco por nossas vidas, sempre levam um pouco de nós, mas deixam um pouco de si tbm, jamais ficam esquecidas, ainda que sejam lembranças tristes.

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