Um anjo diz: Vem sobre minhas asas, confie...eu te levo em segurança para um mundo que só a leveza da alma pode alcançar e só o coração pode sentir!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
O vento tentou me avisar
domingo, 22 de janeiro de 2017
Caminhos
Atravesso corredores escuros
Abro e fecho portas
Não encontro nada
Não vejo ninguém
O desejo de encontrar novos caminhos e novos rumos, me faz persistir, insisto
não desisto.
Continuo a procurar e buscar o que me faz renascer, subo e desço escadas que não levam a lugar nenhum.
Olho por janelas embaçadas por trás de velhas cortinas.
Ainda que queime meus dedos com os pingos da vela que chora quando as vezes o vento que invade o espaço tentando apagá-la.
Vou continuar!
Um dia eu vou encontrar além dos corredores escuros, das portas emperradas, escadas interrompidas e janelas embaçadas, tudo aquilo que agora se esconde de mim.
Farol
sábado, 21 de janeiro de 2017
Céu
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
O colo e o pescoço
❤ Se me fosse dada a oportunidade de voltar no tempo, e me dar um recado no auge dos meus vinte anos, eu me diria:
"_Pelo amor de Deus menina... hidrate o colo e o pescoço, o que você não lembra hoje, será lembrado todo dia diante do espelho quando você tiver mais de cinquenta anos! " ❤
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Suas mãos
Suas mãos me embalaram o sono de criança.
Foram meu apoio nos primeiros passos que dei, me seguraram no colo.
Mãos que afagaram meu rosto com carinho, me deram firmeza, segurança, confiança.
Mãos tão grandes que minha mãozinha ainda tão pequena, abraçava seu dedo indicador para seguir seus passos.
Hoje ainda pego suas mãos que eram tão caprichosas em tudo que fazia.
Suas mãos que já foram calejadas de tanto trabalho e dedicação hoje se esgotam em vão para tentar me tocar.
Em toda minha vida, eu nunca te amei tanto.
Hoje, tu és mais menino do que um dia eu fui quando ainda podias falar e chamar- me de filha.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Reencontro
Lembrei de minha avó e na saudade que sentia dela e de meu avó, sempre carinhosos. Fiquei imaginando como ela se sentiria se eu fosse visitá-la no plano onde se encontrava naquele momento.
Num impulso da imaginação, comecei a escolher as flores que gostaria de entregar à ela caso isso fosse permitido a mim e fiz um grande buquê.
De repente, eu me vi em uma sala ampla, onde a minha frente vi minha avó sentada em uma cadeira, do mesmo jeitinho que ela era quando estava na terra.
Ao seu lado havia uma pessoa alta, cabelos longos, enrolados e bem negros, não consegui definir se era feminino ou masculino, usava uma túnica branca de algodão, nada falou, só observava e velava por minha avó.
Me aproximei e ajoelhei-me diante de minha avó, entregando-lhe as flores que escolhi com tanto carinho.
Com lágrimas nos olhos de alegria, ela me perguntou por cada um dos filhos e netos, respondi que todos estavam bem, não quis entrar em detalhes sobre os acontecimentos pois não foi o motivo de minha visita, eu queria senti-la, ver de novo aquele anjo que iluminou minha vida por muitos anos.
Conversamos um pouco e perguntei à ela onde estava meu avó, pois queria vê-lo também.
Minha avó me explicou que ele estava em outro lugar, ainda não entendia muito as coisas mas já tinha consciência de que não vivia mais no corpo físico.
_Fica mais um pouco. Pediu ela
_Não posso Vó, tenho que voltar rápido. Vou ver o vó e volto para casa.
Segui as orientações, sem ver quem estava me guiando e entrei em um salão grande onde muitas pessoas estavam reunidas em grupos nas diversas mesas espalhadas pelo local, todos da mesma idade percebi pela aparência física.
A energia que me orientava, me levou até a mesa onde meu avó estava sentado em companhia de outros homens, todos vestidos da mesma forma, eu não conseguia definir a imagem nítida do rosto, e não me era permitido ver ao redor, haviam "divisórias" que me impediam de ver o rosto dos que estavam nas outras mesas.
_Oi Vó. Eu disse quando cheguei perto dele.
Erguendo a cabeça para olhar quem o chamava, levantou-se rapidamente da cadeira numa alegria indescritível. Vestia uma túnica como todos os outros de cor azul clara .
_Sônia! -Ele disse surpreso e continuou -
_Não Vó, só vim visitar você e a vó, mas já tenho que voltar. Respondi achando graça.
_ Vem aqui, vou apresentar você para meus amigos. -Ele virou-se para os amigos e disse orgulhoso: _ É minha netinha! - Fez exatamente como fazia quando eu era criança. Já se virando para que eu o seguisse, impedi, por algum motivo eu tinha que voltar.
E assim, abri meus olhos com lágrimas escorrendo pelo rosto.
Não sonhei, isso tenho certeza. Eu imaginei!? Pode ser!!! Senti uma força que não sei explicar e a minha pressa em retornar me deixou pensativa, eu poderia ficar conversando muito com eles já que era imaginação não é mesmo? Mas eu sabia que tinha que voltar! E olhando o relógio vi que haviam se passado uns quatro ou cinco minutos apenas. Mas...
"Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia" Como disse William Shakespeare.
Se foi imaginação ou se me transportei até outro plano não importa, valeu a pena ver de novo meus queridos avós!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Gosto
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Eu árvore e tu Margarida!
As vezes parece-me tão distante tudo que está tão próximo a mim.
Não me entristeço, somente observo e sonho.
Outro dia olhando para baixo a vi Margarida, notei que também estava sozinha, mas ainda que estejamos tão perto uma da outra é longe demais para alcançá-la.
Pensei em gritar seu nome, mas... melhor apenas olhá-la.
Penso agora que te vi, algo que nunca notei antes Margarida, tu ainda que pequena... tens um nome, eu sequer tenho apelido.
Gosto de sonhar que um dia poderemos ter o mesmo tamanho.
Enquanto sonho minha Margarida, me engano com a única coisa que me é possível, contemplar-te de longe e deleitar-me em tua beleza que pra sempre estará gravada em mim.