Filomena
gritou para o capataz, carregaram Nina para dentro de casa.
Chamaram
o médico, e a mãe de Nina.
Fabrício pegou seu chapéu e saiu, sem dizer onde iria.
_ O médico
desta vez saiu com a fisionomia carregada, olhou para a mãe de Nina e disse:
_ Sinto
muito, ela perdeu o bebê!
Neste momento a mãe de Nina começou a chorar,
E pressionando
a governanta, descobriu todas as atrocidades que Fabrício fazia com a filha.
Neste momento ela decidiu que apoiaria Nina, a ajudaria a se livrar desse
martírio.
Entrou no quarto, Nina estava
adormecida, acariciou o rosto da filha que despertou.
_ Meu amor,
como está se sentindo?
_ Mamãe... eu
não cai da escada!
A mãe lhe
fez sinal de silêncio, e disse calmamente;
_Já pedi que
Filomena arrume suas malas, você vai para casa comigo, não a deixarei mais
nenhum dia com este homem doente.
Nina,
chorando de alegria e dor, abraçou a mãe, e sentiu neste momento
que jamais
seria novamente humilhada e usada por aquele homem asqueroso.
Ao entrarem
na casa da mãe, o pai se aproximou dela e a abraçou carinhosamente.
_ Filha, me
perdoe, me recusei a ouvir quando me pedia,
eu não consegui enxergar quem realmente era
Fabrício! Perdoe-me,
a casa é novamente sua, aqui estará protegida!
Nina sorriu
em agradecimento, não disse palavra alguma.
Passaram-se alguns
meses, Fabrício havia ido várias vezes a casa dos pais de Nina, fazer seus escândalos,
ameaçava, gritava, sempre fazia isso em estado de grande embriaguez, estes estados já haviam se tornado comuns ao seu comportamento desde que o abandonara.
Soube tempos depois, que Fabrício havia levado outra mulher
para morar com ele, fazia festas e orgias todas as noites.
Nina sentiu-se leve,
livre da opressão daquele que não queria nunca mais nem ouvir o nome.
Certa tarde, Nina foi até a choupana, pensava em seu íntimo: "Será que Jonas ainda mora aqui?" Encontrou a casa vazia, percebeu que estava
abandonada... e chorou, era a única coisa que restava.
Sentou-se em
uma das cadeiras, e olhava ao seu redor relembrando as alegrias, os momentos com Jonas... Levantou-se
pois já ia começar a entardecer, olhou pela última vez com tristeza para dentro e fechou a porta.
Virando-se para ir embora, viu Jonas parado logo a sua frente.
Estava
vestido elegantemente, ela aproximou-se dele, que a abraçou com carinho,
recompensando todo seu sofrimento. Olhando em seus olhos, ele explicou:
_Venho sempre aqui, no mesmo horário, todos os dias,
não deixei de vir um só dia, estava a te esperar!
não deixei de vir um só dia, estava a te esperar!
Falaram muitas coisas enquanto
iam a cavalo em direção a casa grande.
Nina, entrou
na casa levando Jonas pela mão, os pais estavam sentados á mesa de jantar;
olharam um para o outro, apontaram a Jonas uma cadeira jantaram, conversaram.
olharam um para o outro, apontaram a Jonas uma cadeira jantaram, conversaram.
Sentiam que
uma nova vida começaria!
Jonas
despediu-se dos pais de Nina, dirigiram-se para a porta,
Nina abraçou a mãe, enquanto seu pai aproximou-se de Jonas,
deu-lhe um pequeno alforje, e recomendou:
Nina abraçou a mãe, enquanto seu pai aproximou-se de Jonas,
deu-lhe um pequeno alforje, e recomendou:
_Esta é uma pequena quantia para que se estabeleçam, Faça minha filha
feliz Jonas!!!
Sorriu-lhe apertando a mão.
Nina montou na garupa de Jonas, agarrou-se a sua cintura, acenou aos pais, e saíram a galope,
juntos rumo a uma nova vida, não seria fácil, eles sabiam disso, mas o amor que tinham um pelo outro, superaria qualquer barreira, agora Nina estava feliz.
juntos rumo a uma nova vida, não seria fácil, eles sabiam disso, mas o amor que tinham um pelo outro, superaria qualquer barreira, agora Nina estava feliz.
FIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário