Era tarde de novembro,
o sol se punha,depois de um dia quente de verão.
Do alto das pedras, no mirante, avistei uma silhueta
lá embaixo...na areia, rente ao mar!
Desci rapidamente do mirante,
segurando-me pelas pedras do penhasco.
Cheguei ao solo,caminhando rapidamente
fui ao encontro da silhueta
que se afastava, sentido contrário ao mar,
acelerei minha corrida.
Não pude definir o que era, parecia levitar rapidamente...
até desaparecer por trás do coqueiro.
Cheguei ofegante no ponto em que o (a) perdi de vista
rodei em torno de mim mesma procurando ...
então...olhei a jardineira que ladeava o coqueiro,
vi uma pena, nunca havia visto igual,
peguei-a e trouxe para perto dos olhos ,
observando com curiosidade...
Então... vi a minha frente a silhueta,
agora nitidamente... linda e iluminada,
cabelos brilhantes como estrelas,
asas enormes saiam de suas costas,
suas vestes mais pareciam lenços finos
enrolados levemente em torno do corpo.
Ao cruzar meu olhar sorriu, uma paz imensa me invadiu,
estendeu para mim uma das mãos,
insegura... mas petulante como sou, estendi
minha mão,
aproximei-me fascinada, jamais havia
visto tamanha beleza ,
aquele sorriso.... abriu minha mão,
escreveu algo nela com o dedo indicador,
fechando em seguida com suas
delicadas mãos a minha.
Foi
sumindo...devagar... e desapareceu...
Só então abri minha mão, e nela estava
escrito :
“Não importa aonde vá ou o que faça,
onde estiver, eu estarei contigo
em suas mãos estarei segurando,
tirei-te do penhasco pela pedra que você
vai ver rolar,
não foi
você que me encontrou... eu que te chamei,
não tenho sexo, nome, idade ou cor
só tenho mesmo por ti ... muito amor.
Apenas pense em mim....e virei em seu favor!
Mensageiro de Deus ”
E então um enorme estrondo me fez olhar
o mirante sob o penhasco
e ver a pedra soltando e levando com ela o mirante...
ficou uma coisa de toda esta estória além da pena ...
A certeza da proteção que todos nós temos,
acreditando ou não... ela está sempre ai!
lá embaixo...na areia, rente ao mar!
Desci rapidamente do mirante,
segurando-me pelas pedras do penhasco.
Cheguei ao solo,caminhando rapidamente
que se afastava, sentido contrário ao mar,
acelerei minha corrida.
Não pude definir o que era, parecia levitar rapidamente...
Cheguei ofegante no ponto em que o (a) perdi de vista
rodei em torno de mim mesma procurando ...
vi uma pena, nunca havia visto igual,
observando com curiosidade...
Então... vi a minha frente a silhueta,
cabelos brilhantes como estrelas,
Ao cruzar meu olhar sorriu, uma paz imensa me invadiu,
estendeu para mim uma das mãos,
aquele sorriso.... abriu minha mão,
Foi
sumindo...devagar... e desapareceu...
só tenho mesmo por ti ... muito amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário