sábado, 4 de junho de 2016

Só me lembro do Jorge


Lembro-me de estar parada em frente a um altíssimo portão de grades pintadas de verde. O chão onde eu pisava era todo de areia e pelo que via através das grades, todo chão era de areia.Dois homens estavam me guiando...segurando meu ante- braço com delicadeza ..um ao meu lado esquerdo, outro do direito.O enorme portão abriu-se automaticamente, e começamos a caminhar na direção de uma espécie de castelo feito de pedras. Neste trajeto, vi que algumas pessoas estavam vestidas com lenços que cobriam-lhes o corpo até os pés, e turbantes, toda a veste preta, todos ...homens e mulheres, somente os olhos estavam aparentes; alguns andavam dispersos, outros em nossa direção, algumas pessoas me olhavam espantadas , e olhavam em seguida para os homens ao meu lado como se perguntassem: “O que ela esta fazendo aqui???”Então encontrei-me em uma sala toda de pedra, Dentro de uma banheira também de pedra com água de temperatura agradável. Um homem, veio se apresentar à mim ...Ele era moreno, cabelos curtos, barba e bigode pretos, tinha um ar leve, sereno e muito acolhedor, da cintura pra baixo ele era um como os gênios dos filmes e desenhos. Se aproximou e disse-me com um sorriso:
_ Meu nome é Jorge, e eu sou músico!!!E saiu da sala de pedra levitando, onde eu permaneci na banheira....Fui então, levada à uma caverna... novamente as pedras eram o alicerce , entre tantas pessoas...todas cobertas com seus mantos e lenços negros um se destacou, chegou perto de mim e levou-me para ver uma escultura... era um camelo deitado, todo feito de vidro... eu podia ver as veias, também de vidro do animal, por elas corriam areia, e o homem a quem chamarei de guia, explicou-me exatamente o que significava aquela escultura e o porque de eu estar naquele lugar. Não sei o que me falou ao certo, só me lembro que ele disse que a areia que corria pelas veias do camelo de vidro, era a vida; que passa rápido porém... continua pela eternidade, demais coisas não me lembro. Fui novamente guiada com delicadeza e respeito até a entrada desta misteriosa cidade. Ultrapassei o portão verde de grades, me virei observando o portão se fechar...e acordei deste, que foi um sonho fantástico, que meu subconsciente ou o astral me presenteou.

Por Sônia Regina





















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