domingo, 12 de junho de 2016

Liberdade vigiada - parte 2

Não trocaram palavra alguma no trajeto até a festa, apenas o necessário.
Ao chegarem entraram separados. ele ia caminhando atrás dela enquanto cumprimentava os amigos, depois ele foi pra um lado...  Nina para o outro onde sentou-se ao lado de uma conhecida.
Todos ali presentes eram do grupo da faculdade que se reencontrava sempre, só havia um problema: Os amigos eram dele!
Ela se sentia um peixe fora d'água.
Voltaram pra casa, novamente sem nenhuma palavra... ele dirigia feito um louco...ela fechava os olhos e rezava para chegar inteira em casa. 
Ao chegarem, ele foi dormir, ela sentou-se na cozinha, tomou um chá de maçã com canela,
chorou mais um pouco, só foi se deitar duas horas depois dele.
O despertador tocou, embora fosse domingo, tinham mais um compromisso "juntos"...
ao chegarem, a amiga de longa data percebeu alguma coisa,
" _Ei o que está acontecendo?" 
"_Crises de um relacionamento desgastado!"
"_Sei bem como é isso, não esquente, isso passa." 
E a conversa ficou por ai...almoçaram.  
Nenhuma palavra, nenhum esboço de carinho, nem mesmo um "Feliz dia dos Namorados". 
Nina pensava, precisava amadurecer ideias, mantinha-se calma e serena, porém sentia em seu coração que algo tinha acabado, um ciclo estava terminando.
Passaram-se três dias sem que ele lhe dirigisse a palavra, a flor que estava ainda no vaso, começava a murchar....



2 comentários:

  1. Ah... mas seria, mesmo, o amor um "ciclo"....?
    Salvam-se eles...? Salva-se o amor...?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá amigo poeta, vamos ver... eles se amam, o amor não acaba mas os ciclos do amor é que mudam...sempre, veremos no próximo capítulo, o que será que virá Menna?

      Excluir